O rapé indígena é uma medicina ancestral utilizada por diversos povos originários da Amazônia, como os Huni Kuin, Yawanawá, Katukina e Fulni-ô. É composto por um pó fino feito da mistura de tabaco natural (geralmente o mapacho) e cinzas de madeiras ou ervas consideradas sagradas, como Tsunu, Pariká, Mulateiro ou Aroeira.
Esse pó é aplicado nas narinas por meio de instrumentos tradicionais: o kuripe, utilizado para autoaplicação, ou o tipi, quando uma segunda pessoa realiza a aplicação. O rapé é soprado com força nas narinas, promovendo uma ação direta no corpo físico, energético e espiritual.
Tradicionalmente, o rapé é usado com objetivos de cura, purificação e conexão espiritual. Pode auxiliar no realinhamento emocional, na limpeza energética e na expansão da consciência. É comum em rituais de força, rezas e momentos de introspecção profunda. Além disso, muitos o utilizam para aliviar sintomas físicos, como dores de cabeça, congestão nasal e cansaço mental.
Cada tipo de rapé carrega as propriedades das plantas e cinzas que o compõem, podendo ter efeitos mais suaves ou intensos, conforme sua fórmula e o preparo feito por cada etnia. O uso é sempre acompanhado de intenção e respeito, considerado um ato sagrado que exige atenção e responsabilidade.
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